quarta-feira, 4 de março de 2009

Novidades da seita


Por estes dias, a seita tem andado agitada!

Na blogosfera alguém ousou emitir opinião sobre o patrão e o patrão ficou chateado.

A infantaria, claro, desceu à vila para lavar a honra do big boss, criatura acima dessas venalidades, e foi vê-los a insultar e a urrar contra a mensagem, contra o mensageiro, contra os vizinhos do mensageiro, contra os conhecidos do mensageiro e contra os que esta manhã se cruzaram com o mensageiro na passadeira à porta de casa do mensageiro. Tudo comeu pela medida grande!

Ora assim é que é! Se a seita pudesse, a punição para alguém que espirrásse a menos de dois metros do seu pastor, era napalm no quarteirão inteiro! E eu acho muito bem, que isto ou se corta a peçonha pela raíz ou não há remédio, e os grandes homens e as suas imperdíveis obras hão-de estar sempre sob ameaça!

Esta gente vale pouco, não vale sequer o chão que pisa; contudo são perigosos como uma doença silenciosa.

Todo o "agrupamento" de gente que age por fé e instinto nos deve deixar muitas reticências; quando o que os une é de cariz religioso a coisa pode não ser boa mas ainda damos o benefício da dúvida. Agora, quando o que está por trás é mais ou menos obscuro e nada coerente com o que está pela frente... Ai Senhor, só pode vir dali merda grossa.

Já agora, se vier merda que rebente longe, para não cheirar mal.

Metem-me asco! Nem tanto o pastor, que vislumbro sem problemas o que ele pretende. Os outros, os acéfalos seguidores amarelos. Envergonham-me! Entristece-me que tenham a minha profissão, aflige-me que os meus filhos lhes possam passar pelas mãos, no seu percurso escolar.

E a senhora professora doutora ministra Lurdes Rodrigues deve lamber os dedos com festins destes.

Gente que não sabe escrever, não percebe o que lê, não consta nem se nota que consiga pensar, como pode ser professora?

Que os deuses nos acudam!

terça-feira, 3 de março de 2009

Comentário deixado no blogue : Bilros e Berloques

Anónimo disse...
Grande Texto, irónico ou sardónico, mas gosto do Paulo Guinote. Ele é quase o meu herói do coiso e tal e tal e coisa, que é comum na sua postura.
Se quisesse ser popular e à "Aleixo", escreveria sobre a figura qualquer coisa parecida com:
" Para si próprios não sabem.
Mas insistem em dar lições.
E mesmo que a si se gabem,
Não passam de aldrabões."
Se quiser ser iluminista iria buscar Voltaire para caracterizar umbigalmente o colega:"Dissimular: virtude de rei e de camareira".
Se quisesse ir mais além no tempo e na História diria como Malebranche:
" Há muitas pessoas a quem a vaidade faz falar grego, e, até, por vezes, uma língua que não entendem".
Mas sinceramente se quiser ser actual e fazendo uma leitura semiótica nem sequer muito aprofundada dos seus muitos escritos pseudo intelectuais, pseudo criticos e, este que cita, mais do que vaidade, padece da mais refinada hipocrisia, diria que despe-se este homem até ao seu umbigo da seguinte forma:
"Não há hipócrita que saiba resistir ao exame de uma longa, de uma paciente observação, e o trabalho dissimulado de um ano perde-se na distracção de um minuto."
O Homem distrai-se minutos infindos! E quase como loucura escatológica chega a acreditar que é deus omnisciente e omnipresente, mais do que simples pastorito!
Deixá-lo ter aparições, senão enlouquece! Já agora, a minha prece: que vá e que arranje um lugarzito, nem que seja de bancada sentada! Temos o bruxo da Madalena, a Santinha da Ladeira, porque não um "D. Guinote de La Pança"? Não há mesmo pachorra!
2 de Março de 2009 19:52



Este comentário foi deixado por um anónimo no blogue Bilros e Berloques.
Gostei dele e por isso aqui fica. O anónimo seu autor decerto perdoará a ousadia!
É um anónimo sem cotão em lado nenhum, tenho a certeza!